Pesquisadores do Instituto Ecótono, vinculados ao Projeto de Extensão Troca de Saberes da UFMT, iniciaram o subprojeto PIFPAM Xingu, com monitoramento de primatas junto aos Ikpeng desde 2022, na Terra Indígena Xingu – Pólo Pavuru. A meta é conservar populações viáveis para assegurar que a atividade de caça ocorra para sempre. Oficinas foram feitas em acordo e participação dos Ikpeng, onde avaliamos a situação dos primatas, com treinamento de métodos científicos para monitoramento de fauna, como armadilhas fotográficas e transectos lineares.
O subprojeto PIFPAM Xingu faz parte do Projeto PIFPAM, que tem parceria do CPB - ICMBio, MIB e UFMT, e apoio da Re:Wild. Além do Xingu, é desenvolvido pelos parceiros em outras quatro áreas protegidas no Arco do Desmatamento da Amazônia. Os objetivos específicos do PIFPAM são monitorar a abundância de primatas ameaçados, mapear os incêndios florestais, diagnosticar as principais ameaças aos primatas, implementar o Observatório de Habitats de Primatas no Arco da Restauração e celebrar Acordos de Manejo de Caça com as comunidades locais.